sábado, 29 de outubro de 2011
Paulão do Velhas Virgens no Loucos Por Futebol.
Fonte da foto: http://espn.estadao.com.br/loucosporfutebol/post/223367_SANTA+CRUZ+TABORDA+E+MINI+ESTADIOS+NO+LOUCOS+DESTE+SABADO
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Reta Final do Campeonato Brasileiro. Vasco na Frente.
O que parecia pouco provável aconteceu. Um time, que ascendeu da 2ª divisão faz pouco tempo, ganhou a Copa do Brasil e, ao invés de “encerrar os trabalhos”, resolveu brigar pelo título de campeão brasileiro. Está indo bem. É o líder, agora isolado, e apesar de ter uma tabela, em teoria, mais difícil que outros, têm dois pontos à frente do vice, o Corinthians.
E o Fla? Conseguiu não perder para o Santos de Neymar. Embora o apito inimigo tenha agido contra o rubro-negro (o Alex Silva - foto- não estava impedido), mais uma vez, neste torneio. Estacionou em quarto colocado, atrás do Botafogo, que desperdiçou as chances de ir para o topo da tabela, perdendo duas partidas, para o Santos, no meio de semana (partida que havia sido adiada), e para o Avaí, na Ressacada, de virada, por 3x2. Com Guga na torcida por seu time.
Se lá na frente a briga ficou mais difícil, considerando-se que, seis pontos seriam a linha de corte para o líder, em relação aos demais postulantes, e faltando apenas 7 rodadas, continuam na briga pelo título: Vasco (57 pontos), Corinthians (55pts), Botafogo (52pts),e Flamengo (52pts.). Brigam ainda, por vagas na Copa Libertadores, Fluminense (50 pts), São Paulo (49 pts), e Internacional (48pts). Talvez o Figueirense com 47.
Faltam sete rodadas. Não pode-se dizer que o vasco pôs a mão na Taça. A luta continua.
domingo, 23 de outubro de 2011
All Blacks!! Now And Forever, The Best!!
Bi-campeões, melhor seleção de rúgbi de todos os tempos, a Nova Zelândia venceu a Copa do Mundo de Rúgbi, ao vencer a França, por 8x7. Encerrados 24 anos de jejum, e HAKA neles! (foto). Finalmente, a melhor Seleção de Rúgbi chega ao seu segundo título mundial, após 24 anos de espera. Em casa, os Maoris se fizeram maiores.
Foi difícil, como o placar, raso demonstra. Mas foi bonito, porque, nunca antes na história deste mundo uma nação abraçou uma equipe como a neo-zelandesa. Aquele país, quase esquecido, no sul do Pacífico Sul, da qual poucos ouvimos falar. Mas eu tenho amigos lá, que certamente vibraram muito.
A França valorizou muito. Já estava 8x0 para os All Blacks, quando a França fez um try e converteu o bônus, chegando perto no placar. Mas era dia de All Blacks. Era para os “kiwis” vencerem em casa.
Meus agradecimentos a equipe da ESPN, que transmitiu as partidas, e ainda me citou, nominalmente, por três vezes (duas na mesma partida, a da semifinal entre All Blacks x Wallabies). E citou também a minha esposa, na final.
Congratulações aos meus compadres, Lachlan e Lívia, e a minha afilhada Sophia e sua irmã Siena. Moram na Ilha Sul e sei que torceram muito para verem os All Blacks vencerem em casa. Enfim, podemos dizer que, de novo, que somos campeões. Bi-Campeões!!
Fonte da foto: http://www.rugbyworldcup.com/photo/index.html?2060299
domingo, 9 de outubro de 2011
Excelente Rodada do Brasileirão. Apesar da CBF.
A CBF não gosta do Brasileirão. A Liga de Clubes, que já foi ensaiada, mas morreu, devido às traições, como a do São Paulo contra o Flamengo, deveria ser retomada, as arestas aparadas e os clubes comandarem o campeonato, seguindo o calendário da FIFA. Não pode haver jogos do Brasileirão, campeonato mais importante do país, quando a Seleção Brasileira desfalca os clubes. Mesmo com tais desfalques, os grandes clubes brasileiros brilharam nesta rodada.
Enquanto, na última sexta feira, a “Seleção do Mano dos manos”, fez uma modorrenta e sonolenta partida, vencendo (pelo menos isso), pelo placar mínimo, a “poderosa seleção da Costa Rica. Gol de Neymar, que nem jogou bem. Assim como seus companheiros de amarelinha. Mas a vitória espanta maiores críticas e Mano Menezes promete um time diferente contra o México, na próxima terça-feira, às 22h30. Mudanças À vista para a partida. Além de Júlio César, que está fora por lesão (Jefferson, do Botafogo, entra em seu lugar), devem retornar ao time os laterais Daniel Alves e Marcelo, além dos volantes, Lucas Leiva e Fernandinho. Por que não começar jogando com o Hernanes? Vai entender...
No Fla x Flu, Bottinelli BOTOU NELES!!
Clássico, no Engenhão, o Flamengo não perde. Clássico, o Fluminense não ganha. Mesmo muito desfalcado, e sem sua principal estrela, o Mengão, na garra e na raça, com participação decisiva do “Pollo” Bottinelli, que fez dois gols, virou a partida e venceu o Fla x Flu por 3x2.
O jogo foi ainda marcado pelas patéticas e vergonhosas atuações de Abel Braga, que mesmo expulso, se recusou a sair de campo, e dos jogadores do Fluminense, que peitaram o árbitro. Rafael Moura chegou a empurrar o frouxo soprador de apito, que não o expulsou. Agora a torcida tricolor, inflamada, protagoniza um episódio fatídico, de "chororô", para botafoguense nenhum botar defeito.
Na partida, o Fluminense começou melhor, mais organizado, graças a maestria de Deco no meio de campo. Perdido e desorganizado, o Flamengo errou muitos passes. Antes do fim da partida já eram mais de 53. O primeiro tempo, frio, terminou em 0x0, com uma boa chance para o Fluminense, que Rafael Moura desperdiçou, e uma bela jogada do Fla, em passe longo de Renato para Deivid, ganhar dos zagueiros tricolores e chutar, para defesa espalmada de Diego Cavalieri.
No 2º tempo o Flu voltou melhor ainda, com duas finalizações em menos de um minuto. O Fla continuava displicente, e Diego Maurício, mais do que os demais. Errando tudo, tanto no ataque, quanto na cobertura da defesa, permitiu que Maurício ganhasse a jogada e o zagueiro Leandro Euzébio cruzou para Rafael Sóbis, sozinho, de cabeça, abrir o placar.
Com a desvantagem no placar, Vanderlei Luxemburgo mexeu no time, sacou Deivid, Diego Maurício e Maldonado (que já tinha recebido um cartão amarelo), lançando Jael, Negueba e Bottinelli, e o Flamengo foi para cima do tricolor, mais na base da vontade do que com qualidade, e aos trancos e barrancos conseguiu o empate, com Thiago Neves (foto), aproveitando boa jogada de Negueba.
Mesmo assim, se melhorou lá na frente, piorou lá atrás, e Lanzini, que entrara no lugar de Deco, o melhor da partida, até então, fez 2x1, novamente de cabeça, novamente na 2ª trave, aproveitando cruzamento.
Mas o Flamengo tinha Bottinelli e Negueba. Negueba sofreu falta (que era até para cartão, que a fraca arbitragem não deu, mas há torcedores tricolores inconformados com a marcação). Thiago Neves discutiu com Bottinelli, mas o argentino bateu no peito e disse que esta ele iria chutar. Chutou, a bola bateu no travessão, nas costas do goleiro Diego Cavalieri e foi morrer no fundo das redes. O empate não bastava, e o “Pollo”, de fora da área, fintou um zagueiro tricolor, e bateu forte, sem chances para o goleiro tricolor. Virada, histórica. Se o Flu era melhor no jogo, Bottinelli mudou os rumos da partida.
Depois da virada, os tricolores perderam a cabeça, e sua torcida o bom senso. Primeiro foi o treinador Abel Braga, ABSURDO, que mesmo expulso, devido ao excesso de reclamações, se recusou a sair de campo (espero que o STJD lhe dê um belo “gancho”), depois, numa falta dura em que matou um contra ataque rubro negro, Souza, que havia entrado no 2º tempo, foi expulso, e aí o time do Fluminense foi para cima do árbitro. Rafael Moura empurrou o frouxo soprador de apito, Felipe Gomes da Silva, que sequer lhe deu um cartão amarelo, quando deveria tê-lo expulsado. Pelo contrário, empurrou o jogador de volta. Se eu sou o Rafael Moura, represento contra o árbitro por agressão. Partida encerrado em meio ao tumulto. Vitória histórica, heróica e de virada, para um Fla cheio de desfalques, que errou muito, mas que soube lutar até o fim, atingindo a 4ª colocação na tabela, com 47 potnos, a mesma pontuação do São Paulo (deveria estar a frente, fosse o critério de desempate confrontos diretos, como deveria ser).
Fonte: http://www.flamengo.com.br/site/noticia/detalhe/13977
sábado, 8 de outubro de 2011
Rock In Rio. Eu Fui!
Muitos torcem o nariz para o festival. Dizem que é "Pop in Rio", denigrem, mas, estar lá, viver o clima, entender o quanto foi importante o primeiro, e quão importante é voltar a ter, em nossas terras, um festival de música, hoje, incomparável, é para poucos.
Não há que se falar em Woodstock, este, sim, único. Mas, não existe Ozzfest, ou Loolapalloosa que o supere. O Rock In Rio, seja em Lisboa, ou em Madri, é o Rock In Rio.
Como venho dizendo nas mídias sociais. Nem é necessariamente rock, nem precisa ser no Rio. o Rock In Rio é uma marca. Tem donos, os Medina(s), pai e filha, preza pelo que que pode vender ou não. Tem fim de lucros. E, é o que funciona.
Na minha retrospectiva do Rock in Rio 2011, começo pelo show principal, do dia em que lá estive, ao vivo. Infelizmente não é mais na Cidade do Rock original, onde cabiam bem mais do que 100 mil
Mas a nova Cidade do Rock é interessante, apesar de parecer um grande espaço multimídia publicitário. A Rock Street, realmente uma versão da Bourbon Street é bem interessante. Acho que stands de patrocinadores e lojas demais tiram espaço de circulação dos até então 100mil habitantes da Cidade do Rock (parece que na próxima edição serão apenas 85mil). Brinquedos como a Roda Gigante, a Montanha Russa e a Tirolesa (com adendo sobre esta última), parecem ser apenas distrações sem pé nem cabeça. Assim como uma tenda eletrônica, num festival de música. Musíca se toca com instrumentos, não com aparelhos onde se tocam cds, ou mp3.
Apesar dos avisos de vá de ônibus, fomos (eu, meus familiares e amigos), de carro, e de lá saímos de carro. E foi o melhor modo de ir e de lá sair. Sem ter de brigar com o motorista do ônibus em que se passavam 06 horas numa fila para se conseguir o Rio Card -Rock In Rio, por 35 reais, e depois ver tal ônibus parando no meio do caminho e aceitando pessoas que pagassem apenas R$ 20,00. Melhor do que pegar o outro ônibus que deixava as pessoas no Autódromo, 2km da Cidade do Rock.
Ainda assim, entrar na Cidade do Rock foi um suplício. Perdemos o show do Matanza nesta brincadeira. E aí vem outra crítica. pq abrir os portões às 14h, quando os shows começam logo depois, à s14h40 e a fila não anda rápido o suficiente? Resultado? Matanza tocou para um público pequeno pq o seu público estava ainda na fila.
E falando em fila, que porcaria é essa de o ticket comprado num lugar só vale para aquele lugar? Resultado: Heineken da Rock Street sem fila, Bob's com fila que não andava.
Pq não criar um ticket que vale em qq loja? E até descobrir qual a melhor relação benefício, loja-tickets-posição na Cidade do Rock, lá se foi o show do Korzus (maneiro, por sinal, segundo as imagens do Multishow). Botequim Informal, em frente ao Palco Sunset (poderia ser o Habbib's tb). de frente pro palco. Fila pequena, e que anda, mas, mesmo na fila, se consegue ver o show. Perto o suficiente para, num grupo de amigos, se revezar na tarefa de sair do "tumulto" e pegar umas cervas, e uns bolinhos de aipim com carne seca, ou fartas coxinhas de galinha (poderiam ser esfirras ou pizzas). Ah... Chopp Heineken... Nada de Xixicariol da edição de 2001.
Não encontrei minha amiga que estava trabalhando na campanha do Ministério da Saúde, mas fiquei triste ao saber que quatro casos (pelo menos) de HIV foram descobertos durante o festival. E faço coro com o cronista do O Globo, que não vê motivos para que se façam testes de HIV em eventos como estes.
Mas encontrei um monte de amigos que não esperava encontrar, como o Giovani, de Viçosa-MG, meu companheiro de roquenrol, birita e poker, e outros que até eram prováveis, como o Edison, meu companheiro de shows e de trabalho, assim como o Guilherme que levou o seu filho. Eu tb levei a minha filha, a mais velha, claro, que se acabou no show do Slipknot.
Antes disso, já na boa, bebendo cerva, pudemos curtir com a galera, durante o show do Angra, no Palco Sunset. E depois ainda teve Sepultura (tá, não é a mesma coisa desde que o Max Cavaleira saiu da banda. Pior ainda que não há mais Cavaleiras na banda, com a saída de Igor), mas, ainda assim, mereciam, tanto o Angra, quanto o Sepultura o Palco Mundo, que nem o Glória, nem o "Cambraia" merecem.
Depois vieram os petardos do Motorhead. Indefectíveis. Vicerais. Aula de roquenrow, para bebê nenhum botar defeito. Mas se o show que poderia parecer anti-clímax para os mais tradicionais adoradores do "Deus-Metal", estava mal escalando, entre a banda do Lemmy e o Metallica, estes se surpreenderam, quando viram a exibição de gala do Slipknot. Não é o som que vou ouvir na minha sala, no meu celular, no som do meu carro, mas, no palco, faz todo o sentido e pagam cada centavo, do sentido de entretenimento. Máscaras, adereços, pirotecnias e acrobacias não são novidades num palco, mas o circo do Slipknot é muito mais do que isso. Ponto alto para a bateria içada no palco, e aos integrantes se jogando na galera.
E depois, o melhor show desta edição do Rock In Rio. Um impecável Metallica. Com sobriedade, competência, e um set list para lá de phodônico, a banda de Heatfield, Urich, Hammet e Trujillo mandou ver. Mais de duas horas de Metal, suas principais músicas executadas (faltou Last Caress, do Misfit), a homenagem ao Cliff Burton, com direito a bandeira estendida (foto) e um bis, com "Am I Evil?;" e a que todos pedimos, "Seek & Destroy".
Passar 14 horas na Cidade do Rock foi uma maratona, para headbanger nenhum botar defeito. Foi como estar quase no paraíso do Metal.