quinta-feira, 18 de junho de 2009
Rumo ao "El Dourado" Catarinense, o "roteiro dos líquidos sagrados".
Após a belíssima e faustosa recepção em Florianópolis, rumamos, Eu, Vivi, Daniel Konan, Bá e sua mãe, Sandra, rumo ao “paraíso catarinense”. Não, não era o paraíso uma das trocentas belíssimas praias da Ilha. Saímos de Florianópolis, rumo ao norte do estado, em direção ao interior, em busca do caminho dos “líquidos sagrados”...
Na viagem, belas paisagens, desde a saída de Floripa, passando por vários lugares, ora com praias, ora com pastagens. Passamos ao largo de Balneário Camburiú. Talvez, uma das praias mais conhecidas do Sul, até que nos direcionamos mais ainda para dentro do continente, deixando o belo litoral para trás.
Passamos por cidadezinhas tecelãs, pela sede de uma das maiores empresas do agronegócio mundial, até que nos perdemos, nas proximidades de Blumenau, em direção à Pomerode. Pegamos uma estrada paralela que nos levou à Massaranduba. Isso mesmo. Não é coisa do Casseta & Planeta. Existe uma cidade com este nome. A da foto aí de cima.
Voltamos e pegamos o caminho certo até chegarmos ao roteiro. Roteiro este que inclui as cidades de: Pomerode, Indaial, Timbó, Gaspar, Brusque e, é claro, Blumenau, onde ocorre a maior festa da cerveja no Brasil, a 2ª maior do mundo, a Oktoberfest. Só perde para a original, de Munique.
Como as cervejarias só abriam a visitação, em sua maioria, após as cinco da tarde, ficaria difícil vermos todas. Ainda mais indo num dia pra voltar no outro. Aliás, pra quem já amanheceu em bar, pra quem já abriu bar às 6hAM, só poder visitar uma cervejaria às 17h é meio surreal. Decerto que não seria viável irmos a todas as cervejarias, tivemos de abrir mão das mais distantes. Com pesar, excluímos as de Timbó e de Indaial.
Todavia, em Pomerode, numa cervejaria, ainda pequena, que mantêm as características de uma cervejaria artesanal, começamos a nossa Maratona, o nosso Enduro Etílico.
Entretanto, apesar de termos nos perdido na estrada, ainda assim chegamos cedo à cidade. A visitação à fábrica da Schornstein estava marcada para as 14h, enquanto passava pouco mais que meio dia quando chegamos à cidade, pequena, mas bela, e sem nada mais o que fazer. Encontramos um excelente restaurante, o "Siedlertal", cozinha alemã de verdade. Destaque para o joelho de porco (einsbein), e para o marreco, dentre outros pratos maravilhosamente elaborados, apreciados e regados a um excelente chopp de Joinville. OPA Bier, que nem estava na programação e foi uma grata surpresa, além de um bom começo para a nossa jornada.
Em breve, os detalhes da visitação à cervejaria, a aula sobre como se faz uma boa cerveja, e a prova dos chopps diretamente tirados de um tonel, antes de estarem prontos, dentre estes, um que sequer ainda foi lançado no mercado.
Fonte da foto: Eu mesmo, enquanto fumava, no portal da cidade de Massaranduba.
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