sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Luxa Estréia com Vitória.


Na (re-re)estréia de Vanderlei Luxemburgo no Flamengo (foto), Diego Maurício e Val Baiano, ambos saindo do banco, fizeram os gols do Fla, na vitória por 2x0 contra o Atlético Goianiense, hoje à noite, em Volta Redonda. Com o resultado o Rubro Negro recompõe a distância para Zona de Rebaixamento, ultrapassa o Vitória e sobe a para a 14ª posição na tabela do Brasileirão.

O Flamengo ainda foi favorecido pelos demais resultados desta noite: Goiás 0x1 Cruzeiro (vice-líder, superando o Corinthians, que ainda tem um jogo a menos), e Palmeiras 4x1 Avaí, em partida com dois pênaltis inexistentes marcados para o Verdão, além da injusta expulsão do goleiro do Avaí, em mais uma trapalhada da arbitragem.

Se o Felipão reclama por não poder reclamar, o que teria ele a dizer se o Palmeiras vem recebendo sucessivos favores da arbitragem?

Os lances dos pênaltis no jogo contra o Flamengo foram de tirar do sério qualquer um, inclusive de torcidas rivais que viram ao meu lado a partida. O marcado para o Palmeiras foi fora da área, enquanto o não marcado, em Diogo, do Fla, foi muito pênalti. Fora não terem expulsado o Kleber em jogada criminosa contra Williams. E não é que foi justo dos pés do Gladiador que saíram os dois gols que deram a tônica da partida.
Hoje a noite não foi diferente. Kleber, mais uma vez foi o pivô de nova confusão que resultou com o apito amigo dos verdes. Deve ser um movimento político pró-PV (Palestra Verdão).

Seja como for, a arbitragem favoreceu o Palmeiras justo contra Flamengo e Avaí, que se encontram no domingo, às 16h, no Estádio da Ressacada, pertinho do Aeroporto de Florianópolis. A luta para se distanciar do Z4 acabou ficando mais interessante após, o que parece ser, o ressurgimento do Flamengo. E de um vitorioso treinador que também vem de uma claudicante campanha, com o seu ex-time o Atlético Mineiro.

Recomeçar é sempre difícil. Significa que algo não ia bem, que alguma coisa deu errado. Há muita coisa errada no Flamengo, onde nem seu maior ídolo, convocado para uma difícil missão, modernizar e profissionalizar o departamento de futebol do clube, obteve êxito. Pelo contrário, se sentiu acuado e escorraçado de seu posto pelos “podres poderes e forças ocultas” que atuam na Gávea (apesar do Renato Maurício Prado equivocadamente achar simplista tal explicação), além de não ter tido respaldo da Presidência do Clube.

É difícil mesmo um homem de bem e do bem se sentir a vontade quando sofre ataques a sua moral, a seu a sua família, sem poder se defender, e sem ter alguém que o defendesse. Pelo contrário. Patrícia Amorim disse para o Zico não ir ao Conselho Fiscal se defender das caluniosas acusações que sofreu. Disse que iria resolver. Disse que estava tudo certo. Na imprensa, não raro numa certa coluna do O Globo, e no Blog do autor das colunas (uma mariola mordida para que disser quem era o jornalista que participou de tal campanha), as acusações continuaram em alto tom. O Galinho saiu, logo depois, como era esperado, o Silas(cou-se), e como todos preconizavam, inclusive a torcida, veio o Luxemburgo.

Recomeçar é complicado. Vanderlei Luxemburgo tinha média de aproveitamento, no Galo (mineiro) pior até mesmo que a de Silas no Flamengo. Precisava de uma “reciclagem”, segundo o próprio. Mas após duas semanas de “folga”, aceitou assumir o Fla em crise e na briga contra o rebaixamento. Na sua 3 ª volta ao comando do time, o ex-jogador rubro-negro (e reserva do Júnior na época), bateu o pé num projeto do Zico, de que o time só treina no Ninho do Urubu, uma espécie de “proto-CT” em fase de criação, e não mais na Gávea, portanto, longe dos sócios do Clube, que mais atrapalham do contribuem. Voltou a fazer treinos coletivos e táticos, coisa que o time não soube o que era durante o mandato de Silas. Voltou a montar o time do 4-4-2.

Foi para Volta Redonda jogar no Estádio da Cidadania, viu o atacante Diogo pedir pra sair aos 17 minutos do 1º tempo, sacou Diego Maurício do banco. Viu o time ir para os vestiários no intervalo sendo vaiado, após até demonstrar luta, mas, pouca técnica, no até então empate em 0x0. Lançou o garoto Marquinhos no lugar do inconstante Kléberson. E o garoto ia mal. Não armava, não marcava, não chegava ao ataque até que, após nova mexida do treinador, Marquinhos lança a bola para Val Baiano (que acabara de entrar no lugar do inoperante Deivid), e este marca seu 1º gol pelo Flamengo.

Depois, aos berros, o “professor” exigia que Juan não mais avançasse ao ataque. Juan desobedeceu a ordem, mas, nesta desobediência conseguiu fazer com que a bola chegasse limpa, na área, para Diego Maurício marcar o segundo gol da partida, fechando o placar em 2x0 para o Flamengo.

Bom recomeço, tanto do atual campeão brasileiro, quanto do ex-super-valorizado treinador. Que seja assim até o final do ano. Vaga na Libertadores não dá para brigar. O título então, está entre Flu, Timão e agora, a Raposa (Inter e Santos vacilaram demais, mas, não estão de todo fora da briga), mas, que tenhamos , enfim, um pouco de paz nesta reta final de brasileirão, para o Mengão.

Fonte da Foto: http://www.flamengo.com.br/site/noticias/noticia.php?id=10704

PS: Obrigado a todos que comentaram o post anterior. Com, Zico, Sempre!

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