quinta-feira, 27 de maio de 2010

Que Imperador é este?

Que trabalhador pode, sem sequer avisar, faltar ao trabalho, ser notícia no jornal, nas páginas policiais, misturar a vida privada com a vida profissional, descumprir os termos do contrato de trabalho, dar desculpas esfarrapadas e ainda assim se achar o tal e conseguir, apesar de tudo isso, um emprego melhor? Nenhum.
Mas um “Imperador” não é um trabalhador.

O q um Imperador quer, consegue. Ou conquista. Pena que o que esteve conosco não conseguiu conquistar sequer o nosso continente. Isso quando queríamos de volta o mundo que já foi nosso. Todo nosso. Quando um Imperador quer, suas vontades são atendidas, mas no nosso caso as vontades são privadas. De ir para onde quer, de fazer o que quiser, como quiser e o povo, a nação, que se dane.

Um Imperador pode muita coisa. Pode voltar à península e conquistar os espaços que perdeu, os territórios que deixou renegados, e até aqueles que nunca antes tentou por os olhos, mas, aqui, em pindorama, ficou devendo. Mais ou menos? É... Pindorama ele conquistou, mas não foi mais do q a obrigação.

Estreou bem, naquele jogo contra os patéticos do sul. Mas saiu pela portas dos fundos, sendo que, por contrato, até o próximo domingo teria de correr por toda uma nação, e não o fez. Assim como não o fez quando teve suas “Joanites”, e queimaduras de cano de motocicleta... Ops, de lâmpadas. Voltou bem. Saiu mal. Muito mal.

A bagunça na República da Gávea é pior do que qq discussão em república de estudantes Universitários. Ninguém assume que perdeu, todos acham que vão ganhar, mas ninguém faz por onde. Ninguém parece ser o cara que mais trabalha na Gávea.

Demitiram um treinador com 70% de aproveitamento para quê? E este treinador era, apenas, o último campeão nacional. Sábia decisão, Patrição.

A culpa, recaída no comando do futebol, e com esta alterada, não mostrou frutos. Mandastes bem, Patrição.

A derrota de hj, como conseqüência de tudo que tem acontecido na Gávea, mostra o quanto errônea é a visão, amadorística, da atual direção do clube. Ok, ganhamos não sei o quê na natação e deveremos vencer, de novo, no basquete, mas, cadê o vôlei? A ginática olímpica e, o mais importante, cadê o futebol?

No Maraca hj (ontem), o futebol se chamou Conca. O único que tentou tratar a bola com carinho. Mesmo que aos trancos e solavancos, debaixo de socos e tapas. E se não fosse este arghhhhhentino, não teria havido futebol no Maracanã. Fred, ainda quebrado. Vagner Love, sozinho, contra três zagueiros (e mesmo assim teve chances de marcar o dele), um time vestindo o manto sagrado mas que mais parecia um bando. Com exceções pontuais à Bruno, Juan e Vagner Love. O que foi q passou na cabeça do Ramon para não chutar quando era ele e o goleiro? Que golaço o do Bruno, de falta.

Os meninos da Vila vão bem e venceram o Guarani, candidato ao rebaixamento. ao lado de Atlético de Goiás, do Vasco, do time pirata q nunca se sabe o nome, nem de onde vem, do “Patético do Paraná”, do Goiás, e do próprio Flamengo.

Ainda bem que vem aí a Copa do Mundo e a pausa, malograda para tantos, mas, bem vinda para outros.
Sobre calendário, falaremos depois.

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