sábado, 20 de junho de 2009
Roteiro da Cerveja: Schornstein – Pomerode – SC
A primeira cervejaria que visitamos, no Roteiro da Cerveja, já serviu, como indício, de que esta viagem deve ser feita por todos aqueles que amam uma boa bebida e que gostam de saborear uma boa cerveja.
Além da cuidadosa acolhida por parte da direção da cervejaria, que não funcionaria no feriado, mas que, mesmo assim, se prontificou a nos receber, disponibilizando um de seus mestres cervejeiros, Cláudio, que foi exclusivamente à cervejaria para nos guiar (e mais a um casal, de cervejeiros artesanais), na visitação.
Ficamos impressionados com a bela arquitetura da fábrica, instalada numa antiga tecelagem, vide a foto acima, tirada pela Bá na entrada do bar da cervejaria.
A Schornstein (que significa “chaminé”, nome inspirado pela antiga chaminé da tecelagem onde a cervejaria está instalada), foi fundada em 2006, portanto sua história ainda é recente. Sua produção é pequena, porém esmerada. Trata-se de uma cervejaria artesanal criada por sete amigos, colegas de MBA, cujo trabalho de conclusão foi sobre a criação da cervejaria, e a idéia teórica virou realidade.
O mestre cervejeiro, que fez sua formação teórica em Chicago, e a prática em Munique, depois foi trabalhar em lugares como a Rússia e o Casaquistão, antes de voltar para o Brasil, nos deu uma aula sobre cada etapa da fabricação, sobre os ingredientes, que seguem a “Reinheitsgebot” - Lei de Pureza da Cerveja (da Baviera, de 1516), ou seja, apenas água, malte de cevada e lúpulo (além da levedura de cerveja) que podem ser usados na fabricação do nosso “líquido sagrado”.
Mostrou-nos os tanques onde ocorrem a mostagem, depois os silos, ou tinas, onde as cervejas ficam “descansando”, enquanto as enzimas vão transformando açúcar em álcool e gás carbônico.
Os maltes (cereais, no caso, cevada, em processo de germinação), são importados da Alemanha, assim como o lúpulo, que só se desenvolve em temperaturas baixas prolongadas. Já a água é a mesma da rede pública da cidade, que passa por um processo de desclorificação, pois o cloro destruiria as enzimas, enquanto que água destilada seria desprovida de nutrientes necessários ao preparo da cerveja. Ou seja, põe por terra também a teoria de que a água mineral seria indispensável para a fabricação de uma boa cerveja.
Na área onde ficam as tinas dos tipos de cerveja produzidos pela Schornstein, ainda frescas, não pasteurizadas, e por isso ainda em estado de chopp, foi onde passamos pela fase mais aguardada, e porque não dizer, mais gostosa, da visitação. A degustação.
Falaremos sobre os sabores dos chopps diretamente retirados das tinas da cervejaria no próximo post.
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Fonte da Foto: Bárbara Lorenzi, com uma Canon Power Shot A350. Na imagem, Daniel Konan, Eu, Vivi e Sandra (da esquerda para a direita), na entrada do Bar da Cervejaria Schornstein, em Pomerode – SC
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No Estúdio SC tem um quadro que se chama "emprego dos sonhos". Adivinha qual foi a profissão de ontem? Mestre Cervejeiro! E adivinha qual mestre apareceu falando da profissão? O da Schörnstein! hehehe
ResponderExcluirQuando disponibilizarem o vídeo no site, eu baixo e te mando. Beijos
O Viegaaassss
ResponderExcluirEu não comento todos os posts mas eu leio viu?
Cade mais????