quinta-feira, 19 de julho de 2012

NÃO ESTÁ RUIM. TEM QUE MELHORAR MUITO PARA FICAR.


Não faz muito tempo. O ano era 2009, o Flamengo sagrou-se Hexacampeão Brasileiro.

Libertadores, possibilidades de repetir, no final dos anos “10” do novo século, aquele consagrador início dos Anos 80’ do século anterior, Os Anos de Ouro. Título nas mãos, bom elenco, diretoria renovada, e mais dinheiro em caixa, em virtude das novas bases de negociação de patrocínios e cotas de TVs. O futuro se mostrava alvissareiro, possivelmente glorioso. E isso tudo após um hiato de quase duas décadas de incompetência, inadimplência, roubalheira, corrupção, destruição de patrimônio físico (e de pessoal... tantos bons jogadores, duas gerações inteiras, de jogadores, desperdiçadas), e, pior ainda, o maior patrimônio contando pontinhos e se desesperando ao final do ano, rezando para não cair para o limbo. Afinal, TIME GRANDE NÃO CAI. E ainda assim, na base do vamos que vamos. Na raça, na camisa, na garra, na base da Maior Torcida, e de um ou outro ídolo, enfim, ganhamos a chance de voltarmos a sermos os melhores em tudo.

Ledo engano. O que aconteceu depois? Demitiram o treinador campeão, sem motivo. Escorraçaram o nosso grande Líder, de maneira vil, leviana, e mafiosa. Destroçaram a base daquele time vencedor. Encurtaram a vida útil do último ídolo gringo. Perderam trocentas possibilidades e oportunidades de patrocínio. Trouxeram um mercenário (e não o pagaram, o que é pior, quando se trata com mercenários). Demitiram novamente outro treinador (este até com grife), antes que ele pudesse jogar o campeonato continental para o qual classificou o time. Pior ainda. Não tiveram sequer uma retaguarda jurídica minimamente competente, que soubesse lidar com uma querela mas que esperada e mal engendrada, pelos bandidos que agenciam o tal mercenário. Perderam credibilidade no mercado, a ponto de jogadores identificados com o time preferirem ir para outro, mesmo quando a proposta do seu time é a mesma que a do distante adversário nacional. Não se consegue atrair nem jogadores nem treinadores para virem trabalhar naquele que É O Mais Querido (logo, deveria ser o melhor lugar para qualquer um trabalhar. Melhor até do que a Seleção Nacional. Ainda mais considerando-se a atual)
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Não é a toa que pesquisas mostram que o rival paulista, antes “co-irmão”, deverá ultrapassá-lo em numero de torcedores, o seu melhor ativo.

Não é a toa o resultado da partida de hoje, que se mostra emblemático. Assim como não é por acaso que a Nação está insatisfeita com o time, até nas vitórias. Enquanto há vezes em que até na derrota, a vontade é de abraçar o time, porque fez tudo certo, mas, mesmo assim algo deu errado, como a Seleção de 82’, há vezes em que até nas vitórias, questionamos não apenas o mau futebol em campo, mas todo o entorno, tudo o que está acontecendo, desde a sala da presidência, até o porteiro do clube, passado pela comissão técnica e pelo próprio time, é claro.

Já foi dito mais de uma vez, pelos diversos canais e especialistas da mídia, sem falar pelo sentimento da própria torcida, que este é o pior elenco dos últimos anos. Mas perto da Diretoria do CLUBE, este elenco deve ser excelente. Se não o fosse, porque teriam destruído, ou se desfeito do elenco anterior e contrado este arremedo de time, sem contratar as peças chaves em cada setor do time, fundamento o qual se baseia qualquer montagem de equipe, em qualquer esporte coletivo?

Ainda assim dizem que a atual diretoria será reeleita, graças ao parquinho, ao estacionamento, à piscina. O Clube social manda. Enquanto isso, uma NAÇÃO com 33 milhões (podendo cair para 29 milhões, na pior das hipóteses, ou subir para 44 milhões, em pesquisas melhores), está renegada “apenas” à torcer, gastar seu tempo, seu dinheiro, sua esperança, suas emoções, suas relações, sua saúde até e para quê? Para que esta corja de incompetentes, ou corruptos, senão os dois, destruam o maior patrimônio que este Clube tem.

Enquanto isso, o time “co-irmão”, que também não faz tanto tempo assim, foi ao inferno e voltou, voltou mais forte do que nunca. Já ganhou mais um Brasileirão, e finalmente, entrou pro Clube dos Campeões do nosso campeonato continental. Mais que isso, se tornou a marca esportiva mais valorizada da América do Sul. O mais valioso do time da América Latina. Vale mais de 1 Bilhão de Reais. Sem falar que tem um museu digno, terá um Estádio novinho em folha, que será sede da abertura da Copa do Mundo de 2014 e tem um CT de ponta, uma equipe médica e de fisioterapia excelente, um CT funcional, isso tudo sem descuidar do “Clube Social”, excelente, diga-se de passagem, e, principalmente, trabalhando o marketing, os produtos, as condutas positivas fora e dentro de campo. Enquanto isso, o Flamengo arrecada menos que a metade do que o Timão. E porque, se temos a maior torcida? Se enquanto o Corinthians passou pela Segundona, o Mengão nunca ciau, chegou ao Hexa, disputou, nos últimos anos, mais Libertadores do que o alvinegro paulistano? Ah... O Fla não tem CT? Já tem. Arremedo, mas é funcional. Ah, a marca Flamengo é mais díficil de ser vendida? Mentira. Se tem mais público tem mais consumidores. No mercado é o consumidor quem manda. Mais consumidores, mais poder de venda tem a marca. O Corinthians tem mais público nas classes A e B. Não tem. Nenhum time, nem os ditos de "elites" tem mais públicos nestas classes. Ah, o Flamengo tem mais público nas classes C e D. Ótimo. São as classes em expansão de consumo. São a (chamada) Nova Classe Média. Logo, nada justifica o Flamengo faturar menos que qualquer outro time Sul-Americano. Nem mesmo que o Boca Júniors ou o River Plate. Muito menos que La Us ou LDUs.

Mas, o que dizer do passeio do Campeão da Libertadores sobre o arremedo, mal ajambrado, mero rascunho preguiçosamente mal feito, de um jeito bem lambão, do que um dia foi o Flamengo, no Engenhão hoje à noite? O Flamengo poderia ter sido goleado, mas o Corinthians jogou apenas para o gasto. E ainda assim fez 3x0 com extrema facilidade. E perdeu um penalti. Fora as 7 ou 8 chances de gols do Romarinho.

O Flamengo pouco passou da linha de meio campo do alvinegro paulista. E quando o fez foi mais pelas tentativas desesperadas, ou pelas poucas boas jogadas de Bottinelli. Logo ele, que recebeu um passe horroroso e foi equivocadamente culpado como vilão pela cega e bipolar torcida organizada que vai aos estádios, provavelmente os mais de cinco mil que não pagam ingressos. Querem saber. Precisamos de nova diretoria, novo treinador, um TIME, mais do que tudo, mas antes de tudo isso, uma TORCIDA (de estádio) melhor, bem melhor. E não mais estas pessoas que estão aí, ganhando ingressos gratuitos, para xingar quem os interesses escusos, dos oportunistas de ocasião lhes dizem que dezem execrar, que nada mais são do que milícias políticas, cumprindo interesses escusos de dirigentes nefastos e que lembram até a Gestapo.

Detalhe: Revendo o lance, no videoteipe, a culpa foi do imbecil que, ao cobrar uma faltinha de meio de campo, o faz para trás, e não para a frente. Irrita mais ainda as vaias. Porque o cara continuou tentando por o time para a frente. Esta mesma torcida já gritou “Bota pra vender!”, para um jogador que depois foi gritar “O Imperador voltou...” E vai continuar se repetindo neste erro. Bando de trogloditas idiotas bucéfalos empedernidos por um pseudo ideal. Ou seja, mera máquina de manobra eleitoreira.

Voltando ao futebol jogado, Douglas, que fazia o seu papel de marcar a saída de bola, agradeceu o presente, metendo a bola nas redes. Já Renato dá um passe “à La Sócrates”, provavelmente equivocado, lembrando seus tempos de jogador do Timão, para o mesmo Douglas, e nem uma vaia lhe é dirigida. O tal do Romarinho chutou umas 7 vezes (3 delas antes dos 20 minutos de partida), contra a meta de Paulo Victor, que salvou as que foram em direção às redes.

Não deu para salvar o petardo do Príncipe Danilo, em excelente fase, mas sem marcação nenhuma, após belíssima jogada dos armadores corinthianos (armadores... O atual time do Flamengo não sabe o que é porque não conhece o conceito).

E quando há marcação, ela é aloprada, como a de Aírton, fazendo pênalti que Emerson, mostrando que ainda tem coração rubro-negro, desperdiçou, atrasando para o nosso goleirão.

Tem que melhorar muito para ficar ruim. Por que está uma tragédia este time. Só não é pior porque faltam 28 rodadas e precisamos de 30 pontos para não cair. É só empatar o máximo possível, e ganhar uma ou outra, aqui ou ali, contra os mais fracos. Difícil é achar os mais fracos. Pelo menos, não há mais enganos. É lutar para não cair.
Afinal de contas. TIME GRANDE NÃO CAI.

Não adianta reformar a piscina, fazer parquinho, nem quadra disso ou daquilo, ou vender vagas de estacionamento.
Queremos TIME! Queremos treinador!! Queremos RESPEITO À CAMISA RUBRO NEGRA!!!
Queremos raça!!!! Queremos vitórias!!!!! Queremos esperança!!!!!! QUEREMOS TÍTULOS!!!!!!!

Fonte da imagem: http://www.futebolinterior.com.br/campeonato/brasileiro-serie_a-2012/229069+Flamengo_0_x_3_Corinthians_-_Timao_faz_DDD_que_pode_derrubar_Joel

sábado, 7 de julho de 2012

1oo Anos de Fla X Flu. E Ainda Tem Final Histórica Em Wimbledon.




Nos gramados daqui, 100 anos de Fla X Flu. Na grama de Wimbledon, na Inglaterra, Federer X Murray. Faz 76 anos que um britânico não vence por lá. Se nos Fla X Flus não é incomum vencer quem está na pior, em Wimbledon, Federer pode chegar ao 7º título, aumentando o tempo de fila dos britânicos. Pressão máxima em cima de Andy Murray, que quando perde é escocês, mas quando vence é britânico.

Eu vi o final do jogo do Murray contra o Tsonga... Deu vontade de torcer pelo francês que ia em todas as jogadas, mas, ao ver o britânico vencer, e ver estendidas, na torcida, bandeiras da Grã-Bretanha, da Irlanda e da Escócia (em maior número, é claro), fiquei feliz pela demonstração de apreço ao azararão deste Grand Slam. Ainda assim, acho que o título será do Federer... E diziam que ele não tinha mais o que fazer no tênis. Que já tinha passado a sua época. Venceu Djokovic com sobras.

Em nossas terras, um clássico se torna centenário. E não é um clássico qualquer. É “apenas”, o mais charmoso do país. Um clássico que remete as origens do futebol nacional, ou antes disso, da torcida nacional. Antes de o futebol ser o esporte das massas, havia o remo. E no remo, quem mandava era o Flamengo. Já havia o futebol, engatinhando, e, no futebol, o bom era o Fluminense. Flamenguistas e Tricolores eram aliados.

Até que uma cisão, dentro do clube das Laranjeiras criou o departamento de futebol do Flamengo. E no primeiro ano de futebol, o Flamengo chegou à final do carioca, mas perdeu o título justamente para o Fluminense.

100 anos depois, o Fla tem mais títulos estaduais que o Flu. A rivalidade, do Fla, com o Flu já foi mais forte, e mais fraca, conforme outros “atores” interagiram durante este período. Ora o Botafogo roubou a cena, ora o Vasco se colocou na posição de vice. Até vice-rival o Vasco é, pois, na história, o grande rival do Flamengo, é o Fluminense.

Atualmente o Fluminense tem time para disputar o título do Brasileirão. Enquanto o Flamengo ainda busca um time, um elenco, um treinador, uma diretoria, e por aí vai... Mas clássico é clássico. E este clássico é mais q os demais. É FlaxFlu. Começou 90 minutos antes do universo ser criado.

Fonte da Imagem:  http://www.google.com.br/imgres?hl=pt-BR&sa=X&biw=1366&bih=632&tbm=isch&prmd=imvnsu&tbnid=6wANAqjXNUB6lM:&imgrefurl=http://www.facebook.com/pages/Fla-x-Flu-100-anos/160182510717427&docid=ovQLjXWGGsLHPM&imgurl=http://sphotos.xx.fbcdn.net/hphotos-ash3/c0.15.403.403/p403x403/581990_385110068211532_339870886_n.jpg&w=403&h=403&ei=PeL3T6yLOeXL2QWQm9mUDQ&zoom=1&iact=hc&vpx=120&vpy=208&dur=2205&hovh=225&hovw=225&tx=62&ty=191&sig=102510997392975016918&page=2&tbnh=142&tbnw=142&start=21&ndsp=24&ved=1t:429,r:12,s:21,i:205

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Finalmente, Deu Corinthians.


E invicto. Com brio, com honra, com raça e com vontade, mas, sem ansiedade, o Corinthians sagrou-se campeão da Copa Libertadores da América. Até que enfim. Com dois gols de Emerson Sheik, o Timão venceu o Boca Jr e é o campeão continental.

Festa em São Paulo (ou na maior parte da cidade, do Estado). Festa no Pacaembu lotado. O Corinthians soube jogar, apesar das botinadas e provocações, típicas, de um timeco portenho, e sagrou-se vencedor, com dois golaços do Sheik. Ambos de oportunismo, de um atacante que sabe jogar na área e fora dela.

Grande trabalho do Tite e de toda a comissão técnica, principalmente os fisioterapeutas. Grandes atuações, ao longo do torneio, de jogadores como Alessandro, capitão hoje, Danilo, Alex, Paulinho e Ralf, Leandro Castan, Cássio, o goleiro descoberto em plena campanha, assim como de Liédson, que fez uma excelente temporada ano passado, e de Romarinho, que fez o gol de empate em La Bombonera. Grande conquista de todos que integraram o elenco do Corinthians. E de toda a República Popular Corinthiana. A festa é de vocês.