E mais, possíveis finalistas da Copa Libertadores 2012. O
Fluminense conquistou o seu 31º título carioca. O Santos é Tri-Tri-campeão
paulista (isto mesmo, três vezes tri, e vinte vezes campeão ao longo da
história). Mas o mais importante, ambos seguem firmes na luta pelo título das
Américas, brigando forte pela conquista da Copa Libertadores.
O Fluminense fez uma campanha pífia no Estadual. E ainda
assim foi o Campeão. Quase não conseguiu se classificar para as semifinais na
Taça Guanabara. Passou sofregamente pelo Botafogo, nos pênaltis, e fez, aí sim,
sua primeira grande partida no ano, na final do 1º turno, sobre o Vasco. Sequer
se classificou para as finais no 2º Turno do Carioquinha, também chamado Taça
Rio. Mas, na primeira partida da finalíssima, após sofrer um gol, resolveu
jogar bola e mostrou que, do meio pra frente, é um time interessante, ainda
mais quando Deco resolve jogar. Virou o placar para 4x1 e, no último domingo,
mesmo jogando mal, mesmo o Botafogo tendo merecido a vitória, segundo palavras
do próprio treinador tricolor, Abel Braga, ainda assim foi o Fluminense o
vitorioso na partida, por 1x0, gol estranho que pareceu ser do Carlinhos, do
Thiago Neves, ou mesmo contra, mas, foi anotado para o “He-Man”, Rafael Moura. Absurdos
do regulamento do campeonato à parte, o Fluminense mereceu o seu 31º título,
mantendo sua posição em conquistas estaduais atrás somente do Flamengo. E agora
poderá concentrar seus esforços nos embates contra o Boca Juniors, rumo a
semifinal da Libertadores. E se passar pelo Boca, talvez encare o encardido time
da “La U”, a Universidad Del Chile, que cresce a cada ano. Se passar por ambos,
aí se credenciará ao título inédito, e com mais honras até do que em anos
anteriores, quando seu adversário foi mais a altitude dos Andes do que o time
limitado da LDU.
O Santos, então, dispensa quaisquer elogios. É o time para
vermos jogar. Para antes de vermos, ficarmos ansiosos pelo que fará em campo. É
o time que queremos ver não apenas vencer, mas, dar espetáculo. Se o Fluminense
é aplicado (assim como o Corinthians tem sido), o Santos é o time do talento,
da arte, do futebol-arte, conjunção que remonta à Seleção de 70, ao Flamengo de
81, à Seleção de 82, e ao atualmente, ao Barcelona. Até este ano. Este ano que
dá à bola, em termos de futebol arte, por enquanto, é o Santos. Ainda mais após
a eliminação do Barça na Champions League, assim como pelo time catalão ter
perdido o título de La Liga para seu arquirrival Real Madrid (também eliminado na UEFA Champions League, nos restando torcer para o Bayer München vencer em casa o Chealsea). Definitivamente,
hoje, que dá a bola é o Santos. Tricampeão paulista, postulante ao Bicampeonato
da Libertadores (que seria o quarto título do clube na competição), e que tem
em seu plantel o melhor jogador do hemisfério sul, um dos melhores do mundo, um
garoto chamado Neymar. Ver o Neymar jogar é uma dádiva. Ele jogar ainda num
time brasileiro é algo estarrecedor, mas, sensacional. E o que ele joga beira a
genialidade. Eu amo o meu time, mas, eu amo futebol também. Atualmente, se tem
um time que dá gosto de ver jogar é o Santos. E se tem um jogador que dá graça
de ver jogar, é o Neymar. E o Peixe ainda tem o Ganso, o Alan Kardec, o Borges,
o Arouca, o Ibson (pelo menos por enquanto...rs), além do Muricy comandando no
banco.
Portanto, meus parabéns ao Fluminense e ao Santos pelas suas
conquistas nos estaduais, e pela luta pelo título na Libertadores. Teríamos
atualmente, um “Torneio Rio X São Paulo” melhor do que este, numa final de
Libertadores? Enquanto isso, uma prévia de “Rio x São Paulo” se anuncia, com
início amanhã. Vasco x Corinthians. O atual campeão da Copa do Brasil (e Vice-
Campeão Brasileiro), contra o Campeão Brasileiro de 2011, respectivamente.
Confronto dos bons. Pena que quem vencer deverá encarar justamente, o Santos
(que deverá passar pelo Velez da Argentina).
Voltando aos estaduais brasileiros, meus parabéns ao Inter
(prêmio consolação primeiro semestre), Avaí e Coritiba, no Sul, ao Galo e Goiás,
na área sertaneja, bem como aos tricolores “Baêa”, do Falcão e Santa Cruz, no Nordeste.
E para não dizer que não me lembrei do Norte, o campeão paraense deste ano não
é nem Remo, nem Paysandu. É o Cametá, seja lá o que for isso no Pará.
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