2009 foi um bom ano, para as massas torcedoras, para o público brasileiro de "roquenrow", e foi um ano de consolidação de marcas cervejeiras nacionais artesanais. Há uns "senões" aqui e ali, mas, no geral, foi um ano bom. Para todos nós, brasileiros, e para nós, cariocas, em especial.
Bom para as massas. O Coringão ganhou o Paulistão, e depois a Copa do Brasil, classificando-se para jogar a Libertadores no ano de seu centenário.
O Mengão não só se tornou o "Rei do Rio", com o 31º título do Carioca, como fez o Penta-Tri e ainda interrompeu um hiato incômodo de 17 anos e conquistou o seu primeiro Brasileirão da "Era dos Pontos Corridos". O Tão esperado Hexa-Campeonato Brasileiro.
A Seleção Brasileira venceu a Copa das Confederações e também conseguiu, sem muito drama, (e sem muito futebol, diga-se de passagem), a vaga para a Copa do Mundo na Africa do Sul. Ainda vimos a Argentina agonizar, antes de conseguir, lá pelas últimas, sua vaga.
No entanto, nada se compara ao Rio obter a honra de ser a 1ª cidade Sul-Americana a sediar uma olimpíada. Vitória do Brasil, da Latinamérica, mas, de nossa gente, carioca! Rio 2016. Não mais um sonho. Uma Realidade.
No Rock N' Roll, alguns bons shows se fizeram presentes. Iron Maiden, em seu "Vôo 666", nos trouxe a turnê "Somewhere Back in Time". O Kiss, prejudicado pela forte chuva, não pode mostrar tudo o que se dispões a trazer, enquanto o "Heaven In Hell" (Black Sabbath com Dio, para os íntimos), nos mostrou que idade, local, tamanho de palco ou outras m... não se fazem necessárias para se realizar um bom show de rock n' roll - heavy metal.
Ainda houve outros shows, dignos de nota, como Living Colour e Faith No More, mas, apesar de não ser no Rio, apesar de ser no "fosso" do Morumbi, o show do ano de 2009 foi o do AC-DC. Angus velhão, semi-careca (ou careca-cabeludo), ainda manda muito bem. Brian parece o mesmo desde que entrou para a banda. Pirotecnia e efeitos à parte, o som dos caras é vivo e forte. Muita garotada pulava e cantava as músicas do álbum mais recente (Black Ice), enquanto nas clássicas Black In Back, Hells Bells e For Those About The Rock, TODOS, passavamos por uma catarse.
Foi também o ano do contra-ataque das cervas especiais nacionais. Tentamos falar delas no decorrer do ano, mas, "fatores ocultos" nos impediram de continuarmos a "Saga - AlcooRoll Na Estrada". Vimos as cervejarias mais interessantes do país. Provamos cervas que sequer haviam sido lançadas, conhecemos as fábricas e as formas de produção e, infelizmente, vimos uma diminuição no n.º e na qualidade de cervejas importadas nas gôndolas de nossos mercados. Enquanto foi mais fácil encontrarmos cervejas artesanais nacionais nas gôndolas dos mercados.
Senti falta de encontrar Guinness nas gôndolas de mercados.
Concluindo a retrospectiva, passamos a não mais olhar para trás e sim para o futuro breve, vindouro.
E que se inicia já neste final de semana, com o início dos campeonatos regionais. Ou, com os shows do Metallica (que não irei, por serem no nefasto antro chamado Morumbi, vide post sobre o show do AC-DC), e do AXL e sua nova trupe, divulgando o horroroso e equivocado álbum "Chinese Democracy"... (pior que este periga eu ir, mesmo odiando tudo o que o idota do Axl fez depois de destruir a formação original da banda para se tornar dono do nome e comandante-supremo da mesma).
Resta esperar a volta da Carlsberg, das "latonas" de "Guinness" nos mercados, e que outras cervejarias artesanais nacionais brilhem e nos mostrem seus produtos.
Que os shows de rock voltem para o Rio e que o Fla, agora, com Adriano e Vagner Love no ataque, nos tragam mais uma Libertadores. E o Bi-Mundial.
Foto: EU, Meu Camarada Roque N' Roll, E Meu Irmãozinho Henry, "estourando" uma "Lust", cortesia de Meu Tovarish, Konan.
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